segunda-feira, 21 de julho de 2008

Preciosso tempo para viver a sensação da morte.




Meu tempo me consome...
ao mesmo tempo em que digo
não vejo a vaidade do tempo me levar,
E não sou eu quem consome o tempo.


Vejo as horas,
minha vida...
cada minuto que o relógio leva embora,
com seu girar repetitivo.
E lá vai minha alma...
segue com o soprar de um vento,
adormecido, quase morto.

Eu digo tempo para morte,
e não para vida.

Levamos tempo para morrer,
e não para viver.
Hoje meu dia é o tempo que levo
em frente ao espelho.

Vejo o rosto de um tempo que passou
disfigurado.

A marca vem com batidas do coração
que vibra.
E eu digo:
ah...que vontade eu tenho de viver.
Em outro momento eu respondo:
quem dera eu o pudesse.

Já passaram muitas horas
desde o meu último encontro com ela.
A vida.

5 comentários:

Unknown disse...

will adorei conhecer o seu lado poético "sem sentido" mas que pra mim tem um sentido sim, acabo de ler esse texto e gostei muuuuuuuuuito, muuuuito mesmo!
Espero que você não suma viu??
Beijoos
ca:)

Igor Guedes disse...

é will a morte as vezes parece tão promissora... mas o que fica é q nao importa o que façamos ou as coisas q temos... pra ela nao há remedio! abração... e valeu pelo coments... vou linkar seu blog no meu! abração!

**M.J** disse...

Olá! Achei um tanto melancólico... sou mais a favor de viver em função da própria vida... e não da morte.. rs
Mas gostei do texto.. bem escrito!
Bjokas

Existêncialismo Sólido disse...

ok!...valeu.

...Da teoria á prática... disse...

E antes...antes de tudo quando eramos "Amigos da Lua", como era o tempo?O tempo era o dia?Era o sol?Era a morte?Era as estações?O que era o tempo e porque ele não é mais...o tempo não mudou, mas o homem sim, e o tempo é que nem o homem, somos o que pensam que somos!
Sinto o seu, o meu, o nosso tempo...passando sempre!Boa reflexão!