terça-feira, 19 de agosto de 2008

O passageiro, e a vida.


Me parece que tenho andado,
assim andando,
tão sentimental,
Que a té mesmo uma flor
que se desmancha me
abala.

Mas não simplesmente a flor, mas sim a vida, que hora tão preciosa, abandona aquela forma que pro final, antes era bela, se torna inválida.
Ah sim! Acho que a vida me comove. E não acho que ela seje ingrata, mas as suas formas de manifestação, seja ela humana ou animal, essas sim podem ser ingratas demais.
É que para quem está de cara com a morte, qualquer sinal de vida, por pequeno que seja, já é de muito valor.
Para quem se sente no abandono, mesmo que realmente o seja, um sorriso seguro já lhe basta de consolo.
Nunca estive de cara com a morte, e espero nunca ter de encará-la. Apesar de saber que um dia vou morrer, só desejo que ela venhasem que eu a perceba por perto. Pois acabo de descobrir que tenho medo, não da morte, mas das formas com que ela pode se aproximar.





Dedico ao meu primo Emerson, que esteve em coma esta semana, apesar de não ser um grande amigo dele...torço muito para que ele possa sair dessa, e provar para todo mundo que todos merecemos uma chance.

Um comentário:

Dáfne P. Freitas disse...

Bom... nunca parei para pensar na morte... nem se terei medo dela ou não. Acho q não... mas não sei! rs Acho que meu otimismo próprio me impede de pensar nesse tipo de assunto!! rs Mas sei que um dia a vida se vai... Só espero que ainda demore! rs

Desculpe pelo comentário sem graça, mas é difícil comentar sobre algo que nunca parei pra pensar! hahaha

Se eu pensar em algo melhor comentarei de novo!

E boa sorte pro seu primo.
Bjos